Placas Brancas na Boca que Não Saem? Pode Ser Candidose (E Como Tratar)

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Candidose oral (sapinho) mostrando placas brancas cremosas na língua, sintoma característico da infecção por Candida albicans
Candidose oral típica: placas brancas cremosas na língua que podem ser removidas com raspagem, revelando área avermelhada
Você já notou o aparecimento de placas brancas na língua, bochechas ou céu da boca, que se assemelham a nata de leite, mas que não saem facilmente? Ou talvez uma sensação de queimação e desconforto que torna difícil comer e beber? Esses podem ser os primeiros sinais da candidose oral, candidíase ou monilíase, popularmente conhecida como “sapinho”. Embora seja mais comum em bebês, a candidose oral afeta milhões de adultos, especialmente aqueles com sistema imunológico enfraquecido, usuários de próteses dentárias, diabéticos ou que passaram por tratamentos com antibióticos. Muitas vezes, é um sinal de que algo mais profundo no seu organismo precisa de atenção. Neste guia completo, vamos desmistificar a candidose oral. Vamos explorar as causas, os sintomas, por que ela pode se tornar recorrente e, o mais importante, como tratá-la de forma definitiva para recuperar sua saúde e conforto bucal.

O que é Candidose Oral (Sapinho)?

Três tipos de candidose oral: pseudomembranosa com placas brancas, eritematosa com manchas vermelhas e queilite angular nos cantos da boca
Principais tipos de candidose oral: pseudomembranosa (placas brancas), eritematosa (manchas vermelhas) e queilite angular (fissuras nos cantos da boca)
A candidose oral é uma infecção fúngica causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans. Este fungo vive naturalmente em nossa boca, pele e sistema digestivo, em equilíbrio com outros microrganismos. No entanto, quando esse equilíbrio é quebrado, a Candida albicans se prolifera descontroladamente, causando a infecção.
Existem diferentes tipos de candidose oral, sendo os mais comuns:
  • Pseudomembranosa (Sapinho): A forma mais clássica, caracterizada por placas brancas cremosas que, ao serem raspadas, revelam uma área avermelhada e sensível.
  • Eritematosa (Atrófica): Apresenta-se como manchas vermelhas e lisas, geralmente no céu da boca ou na parte superior da língua. É comum em usuários de próteses.
  • Queilite Angular: Fissuras e vermelhidão nos cantos da boca, causando dor e desconforto ao abrir a boca.
Diferença Crucial: Candidose vs. Leucoplasia É fundamental não confundir candidose com leucoplasia. As placas da candidose podem ser removidas com uma raspagem, enquanto as da leucoplasia são aderidas e não saem. A leucoplasia é uma lesão com potencial de malignização e deve ser avaliada por um estomatologista imediatamente.
Comparação visual entre candidose oral e leucoplasia: candidose tem placas removíveis, leucoplasia tem placas aderidas que não saem
Diferença crucial: placas da candidose podem ser removidas com raspagem; leucoplasia apresenta placas aderidas e requer biópsia

Sintomas: Como Identificar a Candidose Oral

Os sintomas da candidose oral podem variar de leves a graves, dependendo da extensão da infecção e da saúde geral do paciente. Fique atento aos seguintes sinais:
  • Placas Brancas: Lesões cremosas e esbranquiçadas na língua, bochechas, céu da boca ou gengivas.
  • Vermelhidão e Dor: Sensação de queimação ou dor, especialmente ao comer ou engolir.
  • Perda de Paladar: Alteração ou perda do paladar.
  • Sensação de Algodão: Sensação de boca seca ou como se houvesse algodão dentro dela.
  • Rachaduras nos Cantos da Boca: Fissuras dolorosas (queilite angular).
  • Sangramento Leve: Ao raspar as placas brancas.

Principais Causas: Por que a Candidose Oral Aparece?

Infográfico mostrando fatores de risco para candidose oral: imunidade baixa, medicamentos, próteses dentárias, tabagismo e deficiências nutricionais
Principais fatores que aumentam o risco de desenvolver candidose oral, desde imunidade baixa até uso de próteses mal ajustadas
A candidose oral é uma doença oportunista. Ela surge quando as defesas do corpo estão baixas ou quando o ambiente bucal é alterado. Os principais fatores de risco são:
Categoria
Fatores de Risco
Imunidade Baixa
HIV/AIDS, quimioterapia, diabetes descontrolado, doenças autoimunes
Uso de Medicamentos
Antibióticos de amplo espectro, corticosteroides (inalados ou orais)
Condições Bucais
Uso de próteses dentárias (especialmente mal ajustadas), xerostomia (boca seca)
Hábitos de Vida
Tabagismo, dieta rica em açúcar, higiene bucal inadequada
Outros
Deficiências nutricionais (ferro, vitamina B12, ácido fólico), gravidez

Candidose Recorrente: Por que ela sempre volta?

Quando a candidose oral ocorre 4 ou mais vezes em um ano, é considerada recorrente. Isso geralmente indica um problema subjacente que não foi resolvido. As principais causas da recorrência são:
  • Causa de Base Não Tratada: Se a causa principal (como diabetes descontrolado ou uma prótese mal ajustada) não for corrigida, a infecção continuará voltando.
  • Tratamento Incompleto: Interromper o uso do antifúngico antes do tempo recomendado pelo médico permite que o fungo se prolifere novamente.
  • Resistência ao Medicamento: Em casos raros, o fungo pode se tornar resistente ao antifúngico utilizado.
  • Imunossupressão Crônica: Pacientes com condições crônicas que afetam o sistema imunológico são mais suscetíveis.

Diagnóstico: Como o Estomatologista Identifica a Candidose?

O diagnóstico da candidose oral é feito principalmente através de um exame clínico detalhado. O estomatologista irá:
  1. Analisar as Lesões: Observar a aparência, localização e características das placas.
  2. Histórico do Paciente: Investigar fatores de risco como uso de medicamentos, doenças preexistentes e hábitos de vida.
  3. Raspagem (Citologia): Em alguns casos, uma pequena amostra da lesão é coletada e analisada em microscópio para confirmar a presença do fungo.
  4. Cultura Fúngica: Se a infecção for recorrente, uma cultura pode ser solicitada para identificar a espécie exata de Candida e testar sua sensibilidade aos medicamentos.

Tratamento Definitivo: Como Eliminar a Candidose Oral

O tratamento da candidose oral tem dois objetivos principais: eliminar a infecção fúngica e corrigir o fator que a causou.

1. Terapia Antifúngica

  • Tópica: Para casos leves, são prescritos antifúngicos em forma de gel, enxaguante ou pastilhas (Nistatina, Miconazol, Clotrimazol).
  • Sistêmica: Para casos moderados, graves ou recorrentes, são utilizados antifúngicos em comprimidos (Fluconazol, Itraconazol).

2. Laserterapia como Adjuvante

Laserterapia de baixa potência sendo aplicada no tratamento de candidose oral para alívio da dor e aceleração da cicatrização
Laserterapia como tratamento adjuvante para candidose oral: reduz dor, acelera cicatrização e tem efeito anti-inflamatório
A laserterapia de baixa potência (fotobiomodulação) é uma tecnologia moderna que pode ser usada como adjuvante no tratamento, oferecendo:
  • Alívio da Dor: Reduz a sensação de queimação e desconforto.
  • Aceleração da Cicatrização: Estimula a reparação dos tecidos afetados.
  • Efeito Anti-inflamatório: Diminui a vermelhidão e o inchaço.

3. Correção dos Fatores de Risco

  • Ajuste de Próteses: Próteses mal ajustadas devem ser corrigidas ou substituídas.
  • Controle de Doenças: Controle rigoroso do diabetes, por exemplo.
  • Higiene Oral: Orientação sobre técnicas corretas de escovação e limpeza de próteses.
  • Mudanças na Dieta: Redução do consumo de açúcar.

Prevenção: 7 Dicas para Evitar a Candidose Oral

Infográfico com 7 dicas para prevenir candidose oral: higiene bucal, limpeza de prótese, controle de açúcar, hidratação, não fumar, check-ups e fortalecer imunidade
Sete medidas práticas para prevenir candidose oral e manter a saúde bucal: desde higiene adequada até fortalecimento da imunidade
  1. Mantenha uma Higiene Bucal Rigorosa: Escove os dentes, use fio dental e limpe a língua diariamente.
  2. Limpe sua Prótese: Remova a prótese para dormir e higienize-a corretamente todos os dias.
  3. Controle o Açúcar: Evite o consumo excessivo de doces e carboidratos.
  4. Beba Água: Mantenha-se hidratado para evitar a boca seca.
  5. Não Fume: O tabagismo altera o ambiente bucal e favorece o crescimento de fungos.
  6. Faça Check-ups Regulares: Visite seu dentista e estomatologista regularmente.
  7. Fortaleça sua Imunidade: Mantenha uma alimentação balanceada e um estilo de vida saudável.

Perguntas Frequentes (FAQ)

1. Candidose oral é contagiosa?

Não. O fungo Candida albicans já vive naturalmente na boca da maioria das pessoas. A doença ocorre por um desequilíbrio interno, não por transmissão.

2. Sapinho em adulto é perigoso?

O sapinho em si não é perigoso, mas pode ser um sinal de alerta para uma condição subjacente mais séria, como diabetes descontrolado ou imunossupressão. Por isso, deve ser investigado.

3. Posso tratar candidose oral com bicarbonato de sódio?

Bochechos com bicarbonato podem ajudar a aliviar os sintomas temporariamente, mas não tratam a causa da infecção. O tratamento deve ser feito com antifúngicos prescritos por um profissional.

4. Quanto tempo dura o tratamento?

De 7 a 14 dias para casos leves a moderados. Casos recorrentes ou graves podem exigir tratamento mais longo.

5. Quem trata a candidose oral: médico ou dentista?

O estomatologista é o profissional mais indicado, pois é o dentista especialista em diagnosticar e tratar doenças da boca.

Tratamento da Candidose Oral (Sapinho) na Flori Odontologia

Dra. Valéria Mena, estomatologista com 30 anos de experiência no tratamento de candidose oral e doenças da boca em São Paulo
Dra. Valéria Mena, estomatologista formada pela UNICAMP com mais de 30 anos de experiência no diagnóstico e tratamento de candidose oral
A candidose oral é mais do que um incômodo,  é um sinal de que seu corpo precisa de atenção. Ignorar os sintomas ou tentar tratamentos caseiros pode mascarar um problema maior e levar à recorrência da infecção. Se você está sofrendo com placas brancas, dor ou desconforto na boca, não espere. A Dra. Valéria Mena, com seus mais de 30 anos de experiência em Estomatologia, pode oferecer um diagnóstico preciso e um plano de tratamento definitivo, utilizando as tecnologias mais modernas para garantir seu conforto e bem-estar.

Estomatologista experiente para atender os casos mais complexos

Expertise sólida, construída sobre uma base acadêmica de alto nível.

A Dra. Valéria Mena é Graduada em Odontologia pela Universidade Cidade de São Paulo e possui mais de 30 anos de experiência na área. Fez pós-graduação em Estomatologia e Oncologia e conta com curso de extensão em Câncer de Boca pela UNICAMP. Foi Docente de Semiologia e Patologia Bucal na Universidade São Francisco e conta com Habilitação para Laserterapia e Laser de Alta Potência.

Estomatologista experiente para atender os casos mais complexos

Expertise sólida, construída sobre uma base acadêmica de alto nível.

A Dra. Valéria Mena é Graduada em Odontologia pela Universidade Cidade de São Paulo e possui mais de 30 anos de experiência na área. Fez pós-graduação em Estomatologia e Oncologia e conta com curso de extensão em Câncer de Boca pela UNICAMP. Foi Docente de Semiologia e Patologia Bucal na Universidade São Francisco e conta com Habilitação para Laserterapia e Laser de Alta Potência.

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