Peri-implantite: Doença que Ameaça o Implante Dentário | Perdizes SP

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Imagem mostrando perda óssea por peri-implantite
Você investiu tempo, dinheiro e esperança em seus implantes dentários, esperando uma solução duradoura e confiável para a perda de dentes. No entanto, uma ameaça silenciosa pode colocar todo esse investimento em risco: a peri-implantite. Esta condição, uma inflamação agressiva que ataca os tecidos ao redor do implante, tornou-se uma das maiores preocupações da odontologia moderna. Estima-se que até 30% dos pacientes com implantes possam desenvolver a doença, muitas vezes sem perceber até que seja tarde demais .
O medo de perder um implante é real e justificado. A peri-implantite não apenas causa desconforto e problemas estéticos, mas pode levar à perda completa do implante se não for diagnosticada e tratada a tempo.
Na Flori Odontologia, em Perdizes, São Paulo, entendemos a importância de proteger seu sorriso e seu investimento. Por isso, criamos este guia completo para que você entenda o que é a peri-implantite, como reconhecer os sinais e, o mais importante, como tratá-la e preveni-la eficazmente. Agende uma avaliação periodontal na Flori Odontologia. Diagnóstico precoce salva seu implante!

O Que é Peri-implantite?

A peri-implantite é uma condição patológica inflamatória que afeta os tecidos moles (gengiva) e duros (osso) ao redor de um implante dentário osseointegrado, resultando em perda progressiva do osso de suporte. Em termos simples, é uma infecção que, se não controlada, destrói o osso que ancora o implante, levando à sua mobilidade e eventual perda. Diferente de uma infecção em um dente natural, que conta com um sistema de defesa mais robusto, a inflamação ao redor de um implante pode progredir de forma muito mais rápida e agressiva .
Com o aumento exponencial no número de implantes dentários realizados nas últimas décadas, a prevalência da peri-implantite tornou-se uma preocupação de saúde pública. A doença não apenas compromete a função mastigatória e a estética, mas também representa um desafio clínico significativo, exigindo intervenção especializada para salvar o implante.

Mucosite vs Peri-implantite: Entenda a Diferença

Diferença entre mucosite e peri-implantite em implantes dentários
Comparativo entre Mucosite e Peri-Implantite
É fundamental distinguir a peri-implantite de sua fase precursora, a mucosite peri-implantar. Entender a diferença é a chave para a prevenção e o tratamento precoce.

O Alerta Precoce: Mucosite Peri-implantar

A mucosite peri-implantar é uma inflamação reversível que afeta apenas os tecidos moles (a gengiva) ao redor do implante. É o primeiro sinal de que algo não vai bem. Caracteriza-se por vermelhidão, inchaço e sangramento da gengiva ao redor do implante durante a escovação ou sondagem, mas ainda não há perda óssea. A mucosite é comparável à gengivite em dentes naturais e, se tratada adequadamente com a melhoria da higiene oral e limpeza profissional, pode ser completamente revertida.

A Progressão: Peri-implantite

Se a mucosite não for tratada, as bactérias continuam a se acumular, e a inflamação progride para o osso de suporte, dando início à peri-implantite. Nesta fase, a condição torna-se destrutiva e irreversível. Além dos sintomas da mucosite, a peri-implantite envolve a perda do osso que sustenta o implante, formando bolsas periodontais profundas e, em casos avançados, levando à exposição das roscas do implante e sua mobilidade.
Característica
Mucosite Peri-implantar
Peri-implantite
Tecido Afetado
Apenas gengiva (tecido mole)
Gengiva e osso (tecidos mole e duro)
Perda Óssea
Não
Sim, progressiva
Sintomas
Sangramento, vermelhidão, inchaço
Sangramento, supuração (pus), bolsas profundas, mobilidade
Reversibilidade
Sim, totalmente reversível
Não, a perda óssea é permanente
Tratamento
Higiene oral e limpeza profissional
Tratamento complexo (não-cirúrgico, cirúrgico, laser)
Comparação
Gengivite
Periodontite

 

Causas e Fatores de Risco da Peri-implantite

A principal causa da peri-implantite é o acúmulo de biofilme bacteriano (placa) na superfície do implante. No entanto, diversos fatores de risco aumentam a suscetibilidade de um paciente à doença.

Higiene Oral Inadequada

É a causa número um. A falha em limpar eficazmente a área ao redor do implante permite que as bactérias se multipliquem, levando à inflamação inicial (mucosite) e, posteriormente, à peri-implantite.

Histórico de Periodontite

Pacientes que perderam dentes devido à periodontite têm um risco significativamente maior de desenvolver peri-implantite, pois já possuem uma predisposição para doenças gengivais e podem abrigar as bactérias agressivas responsáveis pela condição .

Tabagismo

Fumar é um dos maiores fatores de risco. O tabaco compromete a circulação sanguínea na gengiva, mascara o sangramento (um sinal de alerta precoce), prejudica a resposta imune e dificulta a cicatrização, tornando o tratamento menos previsível.

Fatores Sistêmicos

Condições como diabetes não controlada aumentam drasticamente o risco e a severidade da peri-implantite. Outras doenças que afetam o sistema imunológico ou o metabolismo ósseo também podem influenciar.

Outros Fatores

  • Prótese mal adaptada: Coroas ou pontes sobre implantes que não se ajustam perfeitamente podem criar nichos para acúmulo de placa.
  • Excesso de cimento: Em próteses cimentadas, o cimento residual sob a gengiva pode causar uma forte reação inflamatória.
  • Falta de manutenção profissional: Ausência de visitas regulares ao dentista para limpeza e avaliação impede o diagnóstico precoce.

Sintomas que Indicam Problema no Seu Implante

Sintomas de peri-implantite: gengiva inflamada ao redor do implante
Sintomas da Peri-Implantite
Fique atento a estes sinais de alerta. Se você notar qualquer um deles, procure um especialista em periodontia imediatamente.
  1. Sangramento Gengival: Sangramento ao escovar, usar fio dental ou mesmo espontaneamente ao redor do implante.
  2. Gengiva Vermelha e Inchada: A gengiva ao redor do implante parece mais escura, inchada ou sensível ao toque.
  3. Supuração (Pus): Presença de um líquido amarelado (pus) ao pressionar a gengiva perto do implante.
  4. Mau Hálito ou Gosto Ruim: Halitose persistente que não melhora com a escovação.
  5. Retração Gengival: A gengiva parece estar encolhendo, expondo as partes metálicas do implante.
  6. Dor ou Desconforto: Embora menos comum nos estágios iniciais, a dor ao mastigar ou uma dor surda pode estar presente.
  7. Mobilidade do Implante: Qualquer sensação de que o implante ou a coroa está se movendo. Este é um sinal tardio e grave.

Gengiva vermelha e inchada ao redor de um implante é um sintoma clássico de inflamação peri-implantar.

Como é Feito o Diagnóstico da Peri-implantite?

O diagnóstico preciso é fundamental e deve ser realizado por um periodontista, o especialista em doenças gengivais.

Exame Clínico

O dentista realizará uma sondagem cuidadosa ao redor do implante para medir a profundidade da bolsa periodontal. Profundidades acima de 5mm, associadas a sangramento ou supuração, são indicativos de peri-implantite. A mobilidade do implante também é verificada.

Exames de Imagem

Radiografias periapicais e, em alguns casos, tomografias computadorizadas são essenciais para avaliar a quantidade de perda óssea ao redor do implante. A comparação de radiografias ao longo do tempo permite monitorar a progressão da doença.

Opções de Tratamento para Peri-implantite

O objetivo do tratamento é parar a progressão da doença, descontaminar a superfície do implante e, se possível, regenerar o osso perdido.
Estágio
Tratamento
Taxa de Sucesso
Tempo de Recuperação
Inicial (Mucosite)
Higiene oral + Limpeza profissional
> 90%
Imediata
Leve
Tratamento não-cirúrgico (raspagem)
50-70%
1-2 dias
Moderado
Tratamento cirúrgico + Laser
60-85%
7-14 dias
Avançado
Cirurgia regenerativa ou Remoção
40-60%
2-4 semanas

Tratamento Não-Cirúrgico

Para casos iniciais, o tratamento consiste na descontaminação da superfície do implante através de uma limpeza profunda (raspagem) com instrumentos especiais que não danificam o titânio, como curetas de plástico, carbono ou titânio, e jatos de bicarbonato. O uso de antibióticos locais pode ser associado.

Tratamento Cirúrgico

Em casos moderados a avançados, a cirurgia é necessária. O periodontista abre um retalho na gengiva para ter acesso visual direto à superfície do implante e ao defeito ósseo. Isso permite uma limpeza muito mais eficaz e a remoção de todo o tecido inflamado. Em alguns casos, a superfície do implante é polida (implantoplastia) para dificultar a adesão de novas bactérias.

Cirurgia Regenerativa

Após a descontaminação, o defeito ósseo pode ser preenchido com enxerto ósseo e coberto com membranas especiais (Regeneração Tecidual Guiada) para tentar regenerar o osso perdido e dar novo suporte ao implante.

Tratamento com Laser: O Diferencial da Flori Odontologia

Tratamento de peri-implantite com laser na Flori Odontologia
Tratamento da Peri-Implantite com Laser de Alta Potência
Na Flori Odontologia, incorporamos a tecnologia de laser de alta potência no tratamento da peri-implantite, oferecendo uma abordagem mais moderna, eficaz e confortável para nossos pacientes em Perdizes.

O uso do laser no tratamento da peri-implantite permite uma descontaminação eficaz com mais conforto e recuperação mais rápida.

O protocolo LAPIP (Laser-Assisted Peri-Implantitis Procedure) é uma técnica minimamente invasiva que utiliza uma fibra óptica fina para alcançar o fundo da bolsa periodontal e tratar a infecção sem a necessidade de grandes incisões.
Vantagens do Tratamento com Laser:
  • Descontaminação Superior: O laser é altamente eficaz em eliminar as bactérias da superfície do implante.
  • Minimamente Invasivo: Geralmente não requer bisturi ou suturas.
  • Menos Dor e Inchaço: Causa menos trauma aos tecidos, resultando em um pós-operatório mais confortável.
  • Bioestimulação: A luz do laser estimula a cicatrização e pode ajudar na regeneração dos tecidos.
  • Recuperação Rápida: O paciente pode retornar às suas atividades normais mais rapidamente.
Na Flori Odontologia, utilizamos laser de alta potência para tratar peri-implantite com mais eficácia e conforto. Conheça nossa clínica na Rua Cayowaá, 759 – Perdizes, São Paulo.

Como Prevenir a Peri-implantite?

Prevenir é sempre a melhor, mais barata e mais eficaz abordagem.

Higiene Oral Rigorosa

É a base de tudo. Utilize escovas interdentais, fio dental específico para implantes (como o Superfloss) e irrigadores orais (Waterpik) para limpar todas as superfícies do implante e da prótese.

Manutenção Periodontal Regular

A manutenção profissional é obrigatória para quem tem implantes. As visitas devem ocorrer a cada 3 a 6 meses, dependendo do seu risco individual. Nessas consultas, o dentista fará uma limpeza profissional e avaliará a saúde dos seus implantes.

A Importância do Acompanhamento Periodontal para Quem Tem Implantes

Um implante não é um dente natural. Ele não possui o ligamento periodontal, que funciona como um “amortecedor” e uma barreira de defesa. A união entre o implante e a gengiva é mais frágil, e a progressão da doença é muito mais rápida. Por isso, o acompanhamento com um periodontista não é um luxo, mas uma necessidade para garantir a longevidade do seu investimento. O custo de uma manutenção regular é infinitamente menor do que o custo de tratar uma peri-implantite ou, no pior cenário, perder e ter que refazer um implante.

Quando a Remoção do Implante é Necessária?

Infelizmente, em casos de peri-implantite muito avançada, com perda óssea superior a 50-60% e mobilidade, o tratamento para salvar o implante pode não ser mais viável. Nesses casos, a remoção do implante é a única opção para eliminar a infecção e permitir que a área cicatrize. Após um período de cicatrização e, muitas vezes, a necessidade de um novo enxerto ósseo, um novo implante pode ser planejado.
Proteger seus implantes é proteger seu sorriso e sua qualidade de vida. A peri-implantite é uma doença séria, mas com diagnóstico precoce, tratamento adequado e prevenção rigorosa, é possível manter seus implantes saudáveis por muitos e muitos anos.
Proteja seu investimento! Agende sua manutenção periodontal e previna a peri-implantite. Atendemos em Perdizes, São Paulo.

Perguntas Frequentes sobre Peri-implantite

1. Peri-implantite tem cura?

A peri-implantite pode ser controlada e sua progressão interrompida, mas o osso perdido raramente é recuperado em sua totalidade. O objetivo do tratamento é estabilizar a condição e manter o implante em função. Por isso, o diagnóstico precoce é crucial.

2. Quanto tempo leva para desenvolver peri-implantite?

Não há um tempo fixo. Pode levar de meses a vários anos após a instalação do implante. Fatores como higiene, tabagismo e saúde geral influenciam muito a velocidade de progressão.

3. Posso perder meu implante por causa da peri-implantite?

Sim. Se não tratada, a peri-implantite leva à perda óssea contínua, resultando na mobilidade e eventual perda do implante. É a principal causa de falha tardia de implantes.

4. O tratamento de peri-implantite dói?

Não. Todos os procedimentos, sejam não-cirúrgicos ou cirúrgicos, são realizados sob anestesia local. O tratamento com laser é particularmente confortável, com um pós-operatório geralmente mais tranquilo.

5. Quanto custa o tratamento de peri-implantite?

O custo varia muito com a severidade. Um tratamento não-cirúrgico pode custar entre R$ 800 e R$ 2.000, enquanto uma cirurgia regenerativa com enxerto ósseo pode variar de R$ 3.000 a R$ 8.000 por implante. Prevenir com manutenções regulares (R$ 300-500) é muito mais econômico.

6. Fumantes têm mais risco de peri-implantite?

Sim, e o risco é muito maior. Fumantes têm de 3 a 4 vezes mais chances de desenvolver peri-implantite, e a resposta ao tratamento é significativamente pior.

7. Com que frequência devo fazer manutenção do implante?

Para pacientes de baixo risco, a cada 6 meses. Para pacientes com histórico de periodontite, fumantes ou com saúde sistêmica comprometida, a recomendação é a cada 3-4 meses.

8. O laser é melhor que a cirurgia tradicional?

O laser é uma ferramenta excelente e menos invasiva, com ótimos resultados na descontaminação e cicatrização, especialmente em casos moderados. Em casos muito avançados, a cirurgia tradicional com enxerto ósseo ainda pode ser necessária. A melhor abordagem é definida pelo especialista.

9. Posso colocar um novo implante se perder o atual?

Na maioria dos casos, sim. Após a remoção do implante comprometido e a eliminação da infecção, a área precisa cicatrizar. Frequentemente, é necessário um procedimento de enxerto ósseo para reconstruir o osso perdido antes que um novo implante possa ser instalado.

10. Como sei se meu implante está com peri-implantite?

O sinal mais comum que você pode notar em casa é o sangramento da gengiva ao redor do implante. Qualquer sangramento, inchaço ou desconforto não é normal e deve ser avaliado por um dentista especialista em periodontia o mais rápido possível.

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