Extrair o Siso é Perigoso? Desvendando Mitos, Riscos Reais e a Verdade Sobre a Segurança do Procedimento

Índice

A simples menção da necessidade de extrair o dente do siso é suficiente para despertar ansiedade e medo em inúmeros pacientes. Histórias de recuperações dolorosas e, mais raramente, notícias sobre complicações graves, alimentam uma pergunta persistente e carregada de apreensão: extrair o siso é perigoso?

É fundamental, antes de tudo, tranquilizar e esclarecer: quando a extração do siso é realizada por um cirurgião-dentista qualificado, em um ambiente com rigorosos protocolos de segurança, o procedimento é considerado de baixo risco e extremamente seguro. As complicações graves são raras e, na maioria das vezes, os riscos de não extrair um siso problemático superam em muito os da própria cirurgia.
Este guia completo foi elaborado pela equipe da , com a supervisão da nossa especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial, Dra. Marina Rolon (CRO 124.666), para desmistificar de vez o tema. Aqui, você encontrará informações claras, baseadas em evidências científicas, sobre os verdadeiros riscos, as possíveis complicações e, o mais importante, as tecnologias e cuidados que transformam a extração do siso em um procedimento previsível e com uma recuperação tranquila, como a laserterapia e a sedação consciente.

O Que é o Dente do Siso e Por Que Tanta Polêmica?

Os dentes do siso, tecnicamente chamados de terceiros molares, são os últimos dentes a irromper na arcada dentária, o que geralmente acontece entre o final da adolescência e o início da vida adulta, dos 17 aos 25 anos. Em nossos ancestrais, que possuíam maxilares maiores e uma dieta mais robusta, esses dentes eram funcionais e necessários.
Com a evolução humana, nossos maxilares diminuíram de tamanho. Como resultado, hoje frequentemente não há espaço suficiente para que os sisos nasçam de forma alinhada e funcional. Essa falta de espaço é a raiz da maioria dos problemas, fazendo com que os sisos:
  • Fiquem inclusos: Presos totalmente dentro do osso maxilar.
  • Fiquem semi-inclusos: Apenas uma parte do dente consegue irromper na gengiva.
  • Nasçam em posição errada: Inclinados, deitados ou pressionando os dentes vizinhos.
Essa condição não apenas impede que o dente exerça sua função, como também cria um ambiente propício para o acúmulo de placa bacteriana, inflamações e infecções, tornando a avaliação profissional indispensável.

Analisando os Fatos: Extrair o Siso é Realmente Perigoso?

O medo que ronda a extração do siso é, em grande parte, desproporcional à realidade estatística do procedimento. A cirurgia para remoção do siso é uma das mais realizadas em todo o mundo, com um índice de sucesso altíssimo.
Complicações graves, como o óbito, são eventos extremamente raros e, invariavelmente, estão associados a fatores complexos e preexistentes, como uma infecção severa que se espalhou (sepse) antes do procedimento ou condições de saúde sistêmicas não controladas do paciente, e não à cirurgia em si quando executada corretamente.
Segundo a Associação Americana de Cirurgiões Orais e Maxilofaciais, milhões de dentes do siso são extraídos todos os anos com segurança. A chave para essa segurança reside em três pilares: avaliação criteriosa, planejamento cirúrgico preciso e a expertise do profissional.

Tabela de Riscos: Extração do Siso vs. Manutenção do Siso Problemático

Para uma visão clara, comparamos os riscos associados ao procedimento com os perigos de não realizar a extração quando ela é indicada.
Riscos da Extração (Controláveis e Baixos)
Perigos de NÃO Extrair (Progressivos e Altos)
Dor e inchaço temporários
Infecções recorrentes e dor crônica (Pericoronarite)
Sangramento leve e controlado
Cáries profundas no siso e no dente vizinho (2º molar)
Alveolite (incidência de 2-5%)
Doença periodontal e perda óssea
Parestesia temporária (dormência, <1%)
Reabsorção da raiz do dente vizinho
Infecção pós-operatória (tratável)
Formação de cistos e tumores odontogênicos

Complicações Possíveis da Extração: O Que Esperar

É crucial diferenciar os desconfortos esperados de complicações que exigem atenção.

Reações Comuns e Esperadas (Parte do Processo de Cicatrização)

  • Dor e Inchaço (Edema): São as respostas inflamatórias normais do corpo. O inchaço geralmente atinge seu pico em 48 a 72 horas e depois diminui progressivamente. A dor é bem controlada com os analgésicos e anti-inflamatórios prescritos.
  • Sangramento Leve: É normal que o local sangre um pouco nas primeiras 24 horas. A compressão com uma gaze limpa geralmente resolve.
  • Trismo: Uma dificuldade temporária para abrir a boca, causada pela inflamação dos músculos mastigatórios. Melhora gradualmente.

Complicações Menos Comuns (Exigem Acompanhamento)

  • Alveolite: Ocorre quando o coágulo sanguíneo, essencial para a cicatrização, se desfaz ou é deslocado do alvéolo (o “buraco” onde o dente estava), expondo o osso. Causa dor forte e latejante, mas é tratável no consultório com a limpeza do local e medicação.
  • Infecção: Se a área cirúrgica ficar vermelha, muito inchada, com presença de pus e febre dias após a cirurgia, pode ser um sinal de infecção. O tratamento é feito com antibióticos e drenagem, se necessário.
  • Parestesia: É a sensação de dormência ou formigamento no lábio, queixo ou língua, que ocorre se um nervo próximo (geralmente o nervo alveolar inferior) for inflamado ou lesionado durante a extração de um siso inferior. Na grande maioria dos casos (mais de 99%), essa sensação é temporária e se resolve em semanas ou meses. A parestesia permanente é uma complicação muito rara.

Os Perigos Reais de Ignorar a Indicação de Extração

Os riscos de manter um dente do siso condenado são, sem dúvida, mais perigosos e podem levar a consequências sérias e irreversíveis. Adiar a cirurgia pode resultar em:
  • Infecções Graves (Pericoronarite): É a inflamação aguda e dolorosa da gengiva que cobre o siso. Pode evoluir para abcessos e infecções faciais que exigem tratamento de urgência.
  • Danos aos Dentes Vizinhos: O siso, ao tentar nascer, pode empurrar o segundo molar, causando cáries de difícil acesso, reabsorção da raiz e até a perda deste dente, que é fundamental para a mastigação.
  • Desenvolvimento de Cistos e Tumores: O folículo que envolve o dente do siso incluso pode se transformar em um cisto, que cresce silenciosamente e pode destruir uma grande área do osso maxilar, exigindo cirurgias muito mais complexas e reconstrutivas.
Para aprender a identificar os primeiros sinais de problema, leia nosso guia sobre .

A Abordagem da Flori Odontologia: Maximizando a Segurança, Minimizando o Risco

Na Flori Odontologia, a segurança e o conforto do paciente são os pilares do nosso trabalho. Implementamos um protocolo rigoroso que minimiza os riscos e otimiza a recuperação.
  1. Diagnóstico Preciso com Especialista: A avaliação é conduzida pela Dra. Marina Rolon, cirurgiã bucomaxilofacial com mais de 3.000 atendimentos bem-sucedidos. A expertise de um especialista é crucial para cirurgias complexas.
  2. Tecnologia de Imagem: Utilizamos radiografias panorâmicas e, em casos de proximidade com nervos, tomografia computadorizada de feixe cônico (Cone Beam), que fornece uma visão 3D precisa da anatomia do paciente, permitindo um planejamento cirúrgico que evita lesões em estruturas nobres.
  3. Sedação Consciente com Óxido Nitroso: Para pacientes que sentem medo ou ansiedade, oferecemos a , um método seguro que induz a um estado de relaxamento profundo, mantendo o paciente acordado e colaborativo, mas sem a percepção de medo ou desconforto.
  4. Laserterapia Pós-Operatória: Este é um dos nossos maiores diferenciais. A aplicação do imediatamente após a cirurgia tem múltiplos benefícios comprovados cientificamente: acelera a cicatrização, modula a inflamação (reduzindo dor e inchaço) e promove a bioestimulação, diminuindo drasticamente o risco de parestesia e alveolite.

FAQ – Perguntas Frequentes Sobre a Extração do Siso

1. A extração do siso dói?

Durante o procedimento, não. A anestesia local moderna é extremamente eficaz. No pós-operatório, a dor é esperada, mas totalmente controlável com a medicação prescrita.

2. Posso extrair os 4 sisos de uma vez?

Sim, e muitas vezes é o recomendado. Isso permite que o paciente passe pelo período de recuperação uma única vez. A decisão é tomada em conjunto com o profissional, considerando a complexidade da cirurgia.

3. Quanto tempo dura a recuperação?

A recuperação inicial dura cerca de 7 dias, período em que se deve seguir as orientações de repouso e alimentação. A cicatrização completa leva algumas semanas. A laserterapia pode encurtar esse tempo.

4. O que posso comer após a cirurgia?

Nos primeiros 2 a 3 dias, a dieta deve ser líquida ou pastosa, e fria ou morna. Sorvetes, açaí, sopas, vitaminas e iogurtes são ótimas opções. Para um guia completo, veja nosso .

5. Extrair o siso pode mudar o formato do rosto?

Não. O dente do siso está localizado dentro do osso maxilar e sua remoção não altera a estrutura óssea facial a ponto de mudar o contorno do rosto.

6. Qual o profissional mais indicado para extrair o siso?

Embora dentistas clínicos gerais possam realizar extrações simples, o cirurgião bucomaxilofacial é o especialista mais qualificado, especialmente para casos de sisos inclusos ou próximos a nervos.

7. É perigoso extrair o siso estando grávida?

Cirurgias eletivas são geralmente adiadas para após a gestação. O período mais seguro, se a extração for urgente, é o segundo trimestre. A decisão deve ser tomada em conjunto com o obstetra.

8. Tenho medo de agulha. Existe alternativa à anestesia?

A anestesia local é indispensável. No entanto, a sedação consciente com óxido nitroso ajuda a controlar o medo e a ansiedade, tornando a experiência muito mais tranquila.

9. O que é a pericoronarite?

É a infecção da gengiva que recobre um siso que está nascendo parcialmente. Causa dor intensa, inchaço e, às vezes, dificuldade para abrir a boca. É uma das principais indicações para a extração.

10. Por que o dentista pede uma tomografia?

A tomografia é solicitada quando a radiografia panorâmica mostra que a raiz do siso está muito próxima de estruturas nobres, como o nervo alveolar inferior. O exame 3D permite ao cirurgião planejar a remoção com máxima segurança, evitando lesões.

Conclusão: Uma Decisão Segura e Informada Pela Sua Saúde

Retornando à pergunta inicial: extrair o siso é perigoso? A resposta, embasada em ciência e prática clínica, é um retumbante não, desde que a decisão seja consciente e o procedimento seja executado com a devida competência e tecnologia.
Os riscos, embora existentes, são baixos, controláveis e significativamente menores do que as complicações de negligenciar um dente do siso problemático. A odontologia moderna, com recursos como a tomografia computadorizada, a sedação consciente e a laserterapia, transformou a extração do siso em um procedimento seguro, previsível e com uma recuperação cada vez mais confortável.
Se você tem dúvidas, sente desconforto ou simplesmente deseja uma avaliação sobre seus dentes do siso, não permita que o medo o impeça de cuidar da sua saúde. Na Flori Odontologia, estamos prontos para oferecer uma avaliação completa, esclarecer todas as suas questões e garantir que sua experiência seja a mais segura e tranquila possível.
Agende sua avaliação hoje mesmo e dê o primeiro passo para uma saúde bucal completa e sem medos.

Segurança em 1° Lugar

LaserterapiaAcompanhamentoEquipamentos novos

O cuidado não termina após a extração do siso. Nosso protocolo inclui sessões de laserterapia no pós-operatório, que auxiliam na cicatrização, reduzem o inchaço e aceleram a recuperação.

Além disso, realizamos um acompanhamento próximo e personalizado, garantindo que cada etapa da sua recuperação seja segura, tranquila e com o suporte que você precisa.

Segurança em 1° Lugar

LaserterapiaAcompanhamentoEquipamentos novos

O cuidado não termina após a extração do siso. Nosso protocolo inclui sessões de laserterapia no pós-operatório, que auxiliam na cicatrização, reduzem o inchaço e aceleram a recuperação.

Além disso, realizamos um acompanhamento próximo e personalizado, garantindo que cada etapa da sua recuperação seja segura, tranquila e com o suporte que você precisa.

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